06/04/2022
O dia 06 de abril foi escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como Dia Mundial da Atividade Física. Baseada no programa Agita Mundo, realizado desde 1997 e iniciado em São Paulo, a data foi escolhida com o objetivo de estimular a população a cuidar da saúde praticando atividades físicas, prevenindo assim o sedentarismo.
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Para a OMS a atividade física é qualquer movimentação realizada no dia a dia que resulte em um estímulo de músculos e gasto de energia. De acordo com a Organização, o recomendado é a realização de atividades físicas, de forma moderada, por 150 a 300 minutos, ou de 75 a 150 minutos de atividades intensas, quando não existir contra indicação.
De acordo com ortopedista e professor da FAME, Dr. Rodrigo Santos Almeida, já existem vários estudos comprovando que pessoas que mantêm seu corpos em movimento, utilizando meios legais de se exercitar, têm o benefício adicional de prolongar a vida.
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“As pessoas que estão em forma têm mais reservas corporais para serem utilizadas quando ficarem doentes como também reduzem o risco de muitos distúrbios metabólicos. Além disso, um condicionamento físico aperfeiçoado também diminui o risco de vários tipos de câncer, incluindo de mama, próstata e cólon”, explica.
O sedentarismo é caracterizado pela falta ou diminuição das atividade física e é considerado o mal do século. Um estudo clínico, que se estende ao longo de quase 50 anos, mostra que o sedentarismo é o segundo maior fator de risco para a mortalidade, perdendo posição apenas para o tabagismo.
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De acordo com o endocrinologista e professor da FAME, Dr. Vinicius Siqueira, a prática da atividade física é de extrema importância para qualquer pessoa, sendo um dos pilares do tratamento de várias doenças que têm como fator de risco o sedentarismo.
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“O sedentarismo é prejudicial para nosso sistema imunológico, ele favorece ganho de peso, aumento da pressão arterial, da glicose e das gorduras no sangue, e com isso, aumenta o risco para doenças cardiovasculares e metabólicas, como hipertensão arterial, obesidade, diabetes mellitus, e a dislipidemia.”