20/10/2023
Um ex-residente da Faculdade de Medicina de Barbacena (FAME) alcançou uma conquista notável na área da medicina. Fernando, após anos de dedicação e estudo, recebeu o cobiçado título de especialista em anestesiologia pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia.
Sobre sua jornada na residência em anestesiologia pela FAME, Fernando deu detalhes importantes sobre o processo. “A especialização em hospitais permite o contato do residente com a prática anestésica desde o primeiro dia. Os estágios são feitos em quatro hospitais diferentes e, por isso, temos acesso a rotinas, demandas, equipamentos e preceptores diferentes, e cada um contribui de alguma forma para nossa formação. Também reuniões periódicas que a FAME faz são importantes para os residentes levarem as sugestões de mudanças e os feedbacks para que a residência continue evoluindo”, destaca o médico.
O anestesiologista ressalta que seu maior desafio foi o cansaço. “Na anestesiologia, o principal desafio acho que ocorre no início, pois é uma área desconhecida para a maioria e exige muita atenção, responsabilidade, estudos e prática”, conta.
Fernando revela que, durante a residência, traçou duas metas. Almejou entrar na equipe de anestesiologia de sua cidade e passar na prova do TEA. Por já ter alcançado ambas, seu objetivo agora é prestar prova para o TSA. “Um diferencial que acho muito importante da residência da FAME é que nossos coordenadores, tanto da prática (Dr. Maurício) quanto da parte teórica (Dr. Alexandre Guedes), nos inspiraram muito a sempre estudar e chegar com a teoria como base para uma boa prática. Nossa parte teórica é excelente e foi o que me deu o maior incentivo para tentar as próximas provas”.
Para os futuros especialistas em anestesiologia, Fernando pontua que o aprendizado da residência depende muito da vontade de aprender do residente e que é necessário estudar a teoria, treinar muito, ter humildade e disponibilidade. “Também tem que saber que erros ocorrem e que eles são muitos no processo de aprendizagem. Vai ter dia que a gente vai embora frustrado do hospital porque um procedimento não deu certo, o preceptor chamou a atenção por algum erro; também há dias que chegamos em casa tarde, sabendo que no dia seguinte tem mais. Meu conselho é que os residentes se lembrem que essa fase tem data para começar e data para acabar e que é preciso ter coragem e persistir sempre”, finaliza.