VOZES da MEDiversidade: um encontro de reflexão e arte na atenção pela saúde e dignidade humana

No dia 30 de maio de 2025, o Anfiteatro da Faculdade de Medicina de Barbacena foi palco do evento “VOZES da MEDiversidade”, uma iniciativa coordenada pela Profª. Débora Maria Gomes Messias, organizado pelas monitoras da disciplina de “Direitos Humanos” Ana Flávia de Matos, Jussara Reis, Natália de Paula e Priscila Rezende.

O evento contou com o apoio dos acadêmicos do Programa de Valorização, Memória, Cultura e Arte (PVMCA) da FAME e de seus professores orientadores e promoveu um debate abordando temas de grande relevância como a violência contra idosos, pessoas com deficiência, mulheres e, ainda, o racismo estrutural e a injúria racial.

Os acadêmicos do 3º período da FAME apresentaram peças teatrais autorais, que abordaram de forma sensível e impactante as violências sofridas por esses grupos. Além das encenações, o momento contou também com a declamação de poema autoral, apresentação musical e exposição de fotografias, que reforçaram a mensagem de inclusão e respeito à diversidade.

A tarde foi enriquecida pela presença de segmentos da sociedade, com a representatividade da Comunidade Quilombola dos Candendês, profissionais e famílias da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE de Barbacena, do Instituto Rafaella Drummond e, ainda, do grupo da Melhor Idade e dos idosos Sebastião Messias e Célia Maria Gomes Messias.

Por meio da arte e da cultura, os participantes foram convidados a refletir sobre as diferentes formas de violência enfrentadas por grupos vulneráveis, assim como a importância do trabalho do profissional médico na construção de uma vida mais digna para todos, com saúde, justiça e inclusão.

O “VOZES da MEDiversidade” foi um espaço de diálogo, sensibilização e celebração da pluralidade, reafirmando o compromisso da FAME com a promoção da equidade e o combate às desigualdades, além de desafiar a todos a olhar com mais empatia e responsabilidade para as realidades dos grupos historicamente vulnerabilizados, possibilitando que a comunidade acadêmica e externa se conscientizassem de que a arte e a educação são ferramentas poderosas para transformar realidades.

Na reflexão final foi destacado pela professora Débora Amaral que “O conceito de saúde, um direito humano, deve ser compreendido por diversos movimentos como estado de bem-estar físico, mental e social e não apenas como ausência de doenças. Saber ouvir, compreender e respeitar as vivências de quem enfrenta violência e discriminação é parte essencial da prática médica humanizada. Que as vozes amplificadas no evento ecoem nas futuras atuações, inspirando a todos na construção de uma medicina mais inclusiva, ética e transformadora.”