12/03/2021
A Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional vem atingindo cada vez mais pessoas no ambiente de trabalho. O termo burnout vem do termo em inglês “to burn out” que significa queimar-se por completo. Quer dizer que algo parou de funcionar por absoluta falta de energia. Ou seja, a pessoa chega ao seu limite e não tem mais condições de trabalhar. É um esgotamento causado pela tensão emocional que as pessoas são expostas em seu local de trabalho.
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De acordo Felipe Couto, estudante do 7º período da Faculdade de Medicina de Barbacena e integrante da Liga de Psiquiatria, a Síndrome de Burnout envolve características como a exaustão emocional que é caracterizada pela desmotivação. “A pessoa pode apresentar dificuldades de concentração, falhas na memória, irritabilidade, sensibilidade emocional, sentimento de solidão, baixa autoestima e desânimo”, explica.
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Nessa síndrome, é comum notar também o sentimento de baixa realização profissional, que é caracterizado pela infelicidade no local de trabalho. “É possível perceber diminuição da produtividade e aumento no número de faltas e atrasos. O indivíduo pode apresentar também imunidade reduzida, dores de cabeça, enjoo, tensão muscular, dores nas costas, pescoço e ombros e alterações do apetite e sono.”
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Os profissionais da área de saúde são os mais afetados pela síndrome que também atinge mais comumente profissional da segurança pública e da educação, bancários, advogados, juízes, promotores e diretores de grandes empresas e outros profissionais que enfrentam estresses constantes em seu ambiente de trabalho, além do intenso e contínuo envolvimento emocional”, explica o integrante da liga de Psiquiatria da Fame.
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O tratamento da síndrome deve ser feito com o acompanhamento médico especializado e pode ter a administração de medicamentos para tratar os sintomas. Além do que, o Burnout requer que o indivíduo faça terapia e acompanhamento profissional constante.